Não há nada igual ao forró - Bicho de Pé, Miltinho

Não há nada igual ao forró

Bom de ver

Bom de ouvir e dançar

Pouco antes do dia raiar

Eu não vejo quase ninguém só

Não há nada igual ao forró

O forró é o cenário,

De muitas histórias de amor

De intriga, de flor e ciúmes

Onde «dança"quem nunca dançou

Tem amor que passa raspando

Só se insinuando e não vem

Tem amor que quando chega tarde

Faz alarde como chega um trem

Mas quando arde o amor de verdade

É quando o coração desata o nó

Hoje tenho o amor que mereço

E por isso ergo as mãos e agradeço:

Não há nada igual ao forró!

Não há nada igual ao forró…

O forró é centenário

Mas tem alma de adolescente

Que coroa nossa mocidade

Da cidade ao sertão, certamente

E a dança que nos reanima

Na batida que bate o tambor

E a dança que nos aproxima

Vem pra cima de mim, meu amor

Rodopia que o mundo gira

Quando você não me deixa só

Eu não quero que você se fira

Não machuco porque sinto dó

Mas de pisar na fulô, não esqueço

Está bom e é só o começo

Não há nada igual ao forró

Não há nada igual ao forró…

Non c'è niente come forró

bello da vedere

Bello da ascoltare e ballare

Poco prima dell'alba

Non vedo quasi nessuno da solo

Non c'è niente come forró

Il forró è l'ambiente,

Di molte storie d'amore

Di intrighi, fiori e gelosie

Dove «danza» chi non ha mai ballato

C'è amore che passa raschiando

Si insinua e non viene

C'è amore che quando arriva tardi

Fa un casino quando arriva un treno

Ma quando il vero amore brucia

È quando il cuore scioglie il nodo

Oggi ho l'amore che merito

Ed ecco perché alzo le mani e ti ringrazio:

Non c'è niente come forró!

Non c'è niente come forró...

Forrò compie il centenario

Ma ha un'anima da adolescente

Che corona la nostra giovinezza

Dalla città al sertão, certamente

E la danza che ci fa rivivere

Nel battito che batte il tamburo

E la danza che ci avvicina

Vieni sopra di me, amore mio

Gira che il mondo gira

Quando non mi lasci solo

Non voglio che tu ti faccia male

Non faccio male perché provo dolore

Ma dal calpestare il fulô, non dimentico

È buono ed è solo l'inizio

Non c'è niente come forró

Non c'è niente come forró...