Macunaima - Clara Nunes, Silvinho Do Pandeiro, Conjunto Nosso Samba

Vou-me embora, vou-me embora

Eu aqui volto mais não

Vou morar no infinito

E virar constelação

Portela apresenta

Portela apresenta do folclore tradições

Milagres do sertão à mata virgem

Assombrada com mil tentações

Cy, a rainha mãe do mato

Macunaíma fascinou

E ao luar se fez poema

Mas ao filho encarnado

Toda maldição legou

Macunaíma indio, branco, catimbeiro

Negro, sonso, feiticeiro

Mata a cobra e dá um nó

Cy em forma de estrela

A Macunaíma dá

Um talismã que ele perde e sai a vagar

Canta o uirapuru e encanta

Liberta a magoa do seu triste coração

Negrinho do pastoreiro foi a sua salvação

E derrotando o gigante

Era o marques Piaimã

Macunaíma volta com a muiraquitã

Marupiara na luta e no amor

Quando sua pedra para sempre o monstro levou

O nosso herói assim cantou

Vou-me embora, vou-me embora

Eu aqui volto mais não

Vou morar no infinito

E virar constelação

Me ne vado, me ne vado

Non tornerò più qui

Vivrò nell'infinito

E trasformati in una costellazione

Portela presenta

Portela presenta tradizioni folcloristiche

Miracoli dal sertao alla foresta vergine

Ossessionato da mille tentazioni

Cy, la regina madre della foresta

Macunaíma affascinato

E al chiaro di luna è stata fatta una poesia

Ma al figlio incarnato

ogni maledizione lasciata

Indiano Macunaíma, Bianco, Catimbeiro

nero, scaltro, stregone

Uccidi il serpente e fai un nodo

Cy a forma di stella

Macunaíma dà

Un talismano che perde e si allontana

Canta o uirapuru e incanta

Libera il dolore dal tuo cuore triste

Negrinho do pastoreiro è stata la sua salvezza

E sconfiggere il gigante

Era Marchese Piaimã

Macunaíma ritorna con muiraquitã

Marupiara in lotta e innamorata

Quando la sua pietra per sempre il mostro ha preso

Il nostro eroe ha cantato così

Me ne vado, me ne vado

Non tornerò più qui

Vivrò nell'infinito

E trasformati in una costellazione